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Transição do inverno para primavera com pouca chuva e frio em SC

Chance de La Niña e frio tardio na primavera
Data de inclusão: 29/07/2016 14:22

A transição inverno/primavera é de pouca chuva com valores próximos a abaixo da média e não se descarta a possibilidade de períodos de estiagem. Agosto deve seguir o padrão observado nos meses de junho e julho, de períodos prolongados sem chuva. No entanto, poucos episódios de chuva podem alcançar o total esperado para o mês.

Climatologia (o que se espera para época do ano):

Em agosto, o volume de chuva esperado para o mês fica em torno de 100 mm na maioria das regiões. Em setembro e outubro, inicia a época das chuvas de primavera, resultando em totais mensais de precipitação mais elevados. Em boa parte dos municípios catarinenses, a maior precipitação do trimestre ocorre em outubro, com totais acumulados de 210 a 280 mm no Oeste e Meio-Oeste, e de 140 a 180 mm do Planalto ao Litoral. No entanto, neste ano os totais podem ser inferiores a estes valores. Vale ressaltar que em períodos contínuos sem chuva, o solo fica bastante seco, e aliado a umidade baixa do ar, surgem focos de incêndio.

Também é a época de formação e deslocamento dos ciclones extratropicais no litoral Sul do Brasil, que trazem perigo para a navegação e a pesca em embarcações de pequeno e médio porte, devido aos ventos fortes e ao mar agitado, muitas vezes resultando em ressaca.

Outra característica do trimestre são os nevoeiros associados à nebulosidade baixa, com redução de visibilidade.

Temperatura

O próximo trimestre segue com previsão de temperatura próxima a abaixo da média climática, em SC. As massas de ar frio de origem polar devem continuar chegando ao Estado com frequência, favorecendo dias ensolarados, declínio na temperatura e geada de forma mais ampla no Estado especialmente até o mês de agosto, e de forma mais isolada e nas áreas mais altas em setembro e outubro. Eventos de neve ainda podem ocorrer principalmente em agosto. Resumindo o inverno deve se estender até o início da primavera, configurando o frio tardio.

Sendo um trimestre mais seco do que o normal, espera-se uma maior amplitude térmica diária (diferença entre a temperatura máxima e temperatura mínima do dia). Assim, as temperaturas mínimas, na madrugada, estarão mais baixa do que o normal e, durante o dia, as temperaturas máximas ficam de agradáveis a elevadas.

Temperatura da Superfíciedo Mar (TSM):

Nos meses de junho e julho de 2016, a região do Pacífico Equatorial seguiu esfriando e apresentando anomalias negativas de TSM (Temperatura da Superfície do Mar) de - 0,5 a - 1,5°C, Figuras 1 e 2. Durante o restante do inverno, a tendência é de neutralidade no Oceano Pacífico Equatorial, com chance de 55% a 60% de configuração de La Niña na primavera.

Elaboração do boletim: Gilsânia Cruz e Erikson de Oliveira (Meteorologistas)
Fonte: Epagri / Ciram.

 

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