A Fundação do Meio Ambiente de Itajaí recolheu na manhã desta terça-feira (21), um filhote de Tamanduá-mirim. O animal entrou em um edifício do Centro durante a madrugada, e foi colocado em um local seguro por um morador que contatou a Diretoria de Defesa Animal para o resgate.
Fotos registradas na noite de ontem (20), mostram que o Tamanduá apareceu pela primeira vez em uma árvore próxima à Biblioteca Central da Univali, por volta das 21h30. De acordo com o diretor Roberto Pereira, animais silvestres aparecem cada vez mais em áreas urbanas devido ao aumento populacional. Para ele, “a sustentabilidade não é apenas reciclar o lixo e aproveitar a água de chuva. É preciso também respeitar os animais e seus habitats para preservar a vida no planeta”.
Soltura
A Polícia Ambiental do Estado foi acionada para orientar o destino correto para o animal. Ainda nesta terça-feira (21), o filhote de Tamanduá-mirim foi devolvido para seu habitat, na localidade do Rio do Meio, em Itajaí.
O local foi escolhido por ser uma área rural e preservada, identificando-se com o habitat da espécie. A região, que já é habitada por outros tamanduás, fornece alimento e adequação ao filhote. O animal foi solto no final da tarde devido ao comportamento noturno que possui.
Sobre o Tamanduá-mirim
Também conhecida como Tamanduá-de-colete, a espécie, de nome científico: Tamandua tetradactyla, pode ser vista em florestas da Venezuela ao Sul do Brasil. O Tamanduá-mirim pode chegar a mais de um metro de comprimento, pesando mais de cinco quilos.
A espécie não se encontra em extinção. É vulnerável em regiões como Itajaí por preferir habitar bordas de florestas e pontos de mata ciliar, devido a facilidade para conseguir alimento.
Os Tamanduás mirins são animais diurnos e solitários. Porém, em áreas de atividade humana, apresentam comportamentos noturnos, abrigando-se geralmente em troncos de árvores e buracos.
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